Presidente do PSL rejeita acusação de caixa 2

Para Gustavo Bebiano, denúncia é uma "piada" e que "quem discute com poste é bêbado"

O presidente do PSL, Gustavo Bebiano, negou hoje que a campanha do candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro, tenha feito uso de caixa 2. Ele se referiu às denúncias veiculadas na imprensa sobre a existência de um grupo de empresários apoiadores de Bolsonaro, incluindo Luciano Hang, da rede de lojas Havan, que pode ter financiado o envio em massa de mensagens falsas via WhatsApp.

“Nem o PSL, nem a campanha e muito menos o candidato Jair Bolsonaro se prestam a esse tipo de papel. Toda e qualquer doação feita até hoje foram de recursos doados por meio da nossa plataforma, conforme a legislação” garantiu. “Vamos ver se conseguem provar. Caixa 2 e doações ilegais, isso está muito longe do PSL”, disse.

Pouco antes da entrevista coletiva de Bebiano, Bolsonaro respondeu de forma indireta às acusações no Twitter. “O PT não está sendo prejudicado por fake news, mas pela verdade. Roubaram o dinheiro da população, foram presos, afrontaram a Justiça, desrespeitaram as famílias e mergulharam o país na violência e no caos. Os brasileiros sentiram tudo isso na pele”, postou o candidato.

Gastos
De acordo com Bebiano, foram gastos pela campanha de Jair Bolsonaro, no primeiro turno, pouco mais de R$ 600 mil. Ele estima que ao final do segundo turno, tenha sido aplicado aproximadamente o dobro desse valor. “Uma campanha muito modesta, muito simples”, classificou.

Para o presidente do PSL, a denúncia é uma “piada”. “É risível os argumentos do senhor Haddad. É um sinal claro de desespero porque vai perder as eleições.”

O presidente do PSL afirmou que denunciação caluniosa é crime. Segundo ele, Haddad vai ser processado para que responda pelas alegações. Bebiano também rebateu que a campanha de Bolsonaro tenha feito qualquer tipo de impulsionamento de mensagens nas redes sociais. “Já tentaram tirar ele do jogo via facada e não conseguiram.”

Já o dono da Havan, Luciano Hang disse, no Facebook, que vai processar a Folha de S.Paulo e desafiou o jornal a mostrar os contratos de envio de mensagens em massa.

Debates
Bebiano também afirmou que Bolsonaro não vai participar de debates. Ele disse que a colostomia pode causar desconforto ao candidato e destacou que não há obrigação de comparecer. “Não vai se submeter a uma situação de alto estresse sem nenhum motivo, porque quem discute com poste é bêbado.”

À Agência Brasil, o médico Antônio Luiz Macêdo disse que o candidato está em condições de participar de debates desde que durem, no máximo, 30 minutos, e ele fique confortável, de preferência em uma poltrona.

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