O número de eleitores que não votaram em nenhum dos candidatos a governador, nesse domingo, é o maior das últimas três eleições. Em relação aos que votaram nulo, o número duplicou desde a eleição de 2010, passando de 230 mil para 460 mil em 2018. O percentual de brancos e nulos, somados, ficou em 8,94% no primeiro turno de 2010, em 11,73% no de 2014, e em 12,65%, nesse domingo. As abstenções também aumentaram de 14,86%, em 2010, para 16,80%, em 2014, chegando a 18,14% em 2018.
Entre abstenções, brancos e nulos, foram 2.379.584 votos que não foram pra nenhum dos concorrentes ao cargo, no pleito de ontem. Entre os brancos (404.550) e nulos (460.182) o percentual é de 12,65%. Já o número de abstenções é de 1.514.852, o que representa 18,14% dos 8.350.097 eleitores aptos a votar em 2018. Os candidatos José Ivo Sartori (MDB) e Eduardo Leite (PSDB) se enfrentarão no segundo turno, com votação em 28 de outubro.
Na eleição ao governo estadual de 2014, o primeiro turno contou com 458.233 votos em branco e 360.256 anulados – na soma, 11,73% do total válido. Naquele ano, foram 1.408.386 abstenções, representando 16,80% dos 8.385.229 gaúchos aptos a votar. Um total de 2.226.875 eleitores não participou da escolha de nenhum dos candidatos de 2014 – que levou para o segundo turno Tarso Genro (PT) e Sartori (MDB, eleito).
Quatro anos antes, eram aptas a votar 8.107.550 pessoas no Rio Grande do Sul. O percentual de abstenções no primeiro turno ficou em 14,86%, com 1.204.648 eleitores que não compareceram para votar ou justificaram o voto. Entre brancos (387.225) e nulos (230.029), o número representou 8,94%. Naquele ano, Tarso Genro (PT) se elegeu governador em primeiro turno.