O Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS), que mede a atividade industrial no Rio Grande do Sul, cresceu 0,5% em agosto, na comparação com julho, quando havia caído 0,8%. Dos seis indicadores, três subiram, um ficou estável e dois caíram. Compras, com uma elevação de 3,8%, exerceram o maior impacto positivo, assim como as horas trabalhadas na produção (+0,8%) e a utilização da capacidade instalada (+0,6 ponto percentual), com o maior nível em 47 meses: 81,7% em agosto.
Descontada a inflação, o faturamento real não se alterou, enquanto a massa salarial real e o emprego caíram 1,5% e 0,3%, respectivamente, esse último depois de quatro meses de alta consecutiva. “Superados os efeitos transitórios da crise dos transportes, a atividade do setor industrial voltou à tendência de recuperação anterior”, avaliou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry. “Mas esse processo segue lento e volátil, em função do ritmo fraco do consumo e dos investimentos e à espera do resultado das eleições”, observou o dirigente.
Na comparação com agosto de 2017, a expansão da atividade industrial gaúcha chegou a 4,7%. Já no acumulado até o oitavo mês do ano, o IDI-RS subiu 2,6% no comparativo com o mesmo período do ano passado.