O IPE Saúde informou, em nota, que suspendeu, nesta sexta-feira, o Laboratório Barth, por tempo indeterminado, até a conclusão de investigações de uma suposta fraude, investigada pela Polícia Civil. No comunicado, o Instituto também garante que a implementação de medidas de segurança, já adotadas, impede que outros prestadores cometam irregularidades semelhantes.
Nessa manhã, a Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária (Deat) desencadeou a Operação Analysis. A ofensiva envolve o combate às práticas de peculato, inserção de dados falsos em sistemas de informação e associação criminosa. O valor total dos prejuízo ainda não é calculado, mas estima-se que chegue a R$ 500 mil.
Foram cumpridos cinco mandados judiciais de busca e apreensão na Capital e nos municípios de São Jerônimo, Charqueadas, Minas do Leão e Butiá. Segundo os delegados André Lobo Anicet e Max Otto Ritter, as provas coletadas até o momento revelaram que a proprietária e duas funcionárias do laboratório investigado lançaram dados de exames clínicos de beneficiários do convênio em duplicidade, procedido de registros de exames que não eram efetivamente realizados, com a suspeita, inclusive, de utilização de nomes de segurados que já morreram.
Em nota divulgada ainda pela manhã, o IPE Saúde informou que atendeu a todos os pedidos de auxílio da Polícia Civil em meio às investigações.