Perfil dos candidatos a deputado estadual no RS permanece inalterado

Maioria é de homens brancos, casados, com formação superior completa e idade entre 40 e 50 anos

Foto: Wilson Cardoso | Agência ALRS

Dos 1.340 candidatos registrados no Tribunal Superior Eleitoral para a disputa no Rio Grande do Sul, 853 querem uma das 55 vagas da Assembleia Legislativa. Mantendo o padrão das disputas anteriores, a maioria é de homens brancos, casados, com formação superior completa e idade entre 40 e 50 anos.

Quanto à ocupação, o predomínio é de empresários e legisladores, no exercício de mandatos como deputados ou vereadores. Entre as mulheres, o perfil é mais jovem e os negros, pardos e indígenas seguem abaixo dos dez dígitos na representação, embora com leve aumento em relação ao pleito passado.

São 578 homens (67,76%) e 275 mulheres (32,24%) no páreo. Considerando apenas os candidatos aptos (824), o número baixa para 14,9 candidatos por vaga.

Leve rejuvenescimento
Entre os 578 homens, a maioria (347) dos concorrentes está na faixa dos 40 aos 59 anos. Um grupo mais jovem, 128, situa-se entre os 39 e 21 anos. Acima dos 60 e até 79 anos, são 103 homens.

Entre as 275 mulheres, as mais jovens são maioria, 153 estão na faixa entre 21 e 49 anos. Entre 50 e 59 anos são 80 mulheres, e acima dos 60 e até 79 anos, apenas 42 mulheres.

Na eleição de 2014 para a Assembleia, a predominância era de candidatos (homens e mulheres) na faixa dos 40 aos 60 anos.

Minorias
Dos postulantes à Assembleia, a maioria (745) é branca, 87,34%. Os negros não atingem uma centena – são 70 (8,21%), e pardos, 36 (4,22%). Dois indígenas (0,23%) estão na lista.

Embora a distância na representação entre as raças, os números registraram avanços, já que em 2014 havia apenas 37 pretos inscritos (5,13%) e 24 pardos (3,33%). Os indígenas, que na última eleição tiveram apenas um na disputa, agora são dois.

Profissão
Os candidatos são, em maioria, empresários (102), mas somando-se os que se apresentaram como vereadores (59) e deputados (25), os legisladores (84) vêm na segunda posição. Depois, os advogados (65); servidores públicos federal, estadual e municipal (43); professores do Ensino Fundamental, Ensino Médio e ensino superior (38); aposentados (35); comerciantes (23); administradores (15); militar reformado (15); médicos (14); e contadores (11). Surgem ainda outras profissões, como dona de casa (14); jornalista (10); cabeleireiro e barbeiro (7); agricultor (13); e sacerdotes ou membros de Ordem ou Seita Religiosa (4). Em menor número, há taxistas (5) e motoristas particulares (5), além de outras atividades. De todos os candidatos, 147 não indicaram a ocupação.

Predomínio da formação acadêmica
No que se refere ao grau de instrução, a predominância (397) é do ensino superior completo (46,54%), seguido do Ensino Médio completo, 185 (21,69%) e do Ensino Fundamental completo, 61 (7,15%). Sem a conclusão do ensino superior apresentaram-se 119 (13,95%); do Ensino Fundamental 43 (5,04%); e do Ensino Médio 18 (2,11%). Na condição de ler e escrever estão registrados 30 candidatos a deputado (3,52%).

Casados são a maioria
O estado civil dos 853 candidatos está assim identificado: os casados, 394 (46,19%), são maioria mas os solteiros não estão muito distantes, 291 (34,11%). Na terceira posição estão os divorciados, 121 (14,19%), os separados judicialmente, 31 (3,63%), e viúvos, 16 (1,88%).

A disposição dos dados no TSE não identifica o gênero, mas é possível conferir o estado civil de homens e mulheres acessando o registro de cada um deles.