Suspeito de invadir casas morre na zona Sul de Porto Alegre

Homem estaria armado com revólver e entrou em luta corporal com moradores do bairro Tristeza

Um criminoso morreu no início da manhã desta quinta-feira após tentar invadir residências no bairro Tristeza, zona Sul de Porto Alegre. Armado com um revólver calibre 38, ele entrou em luta corporal com dois moradores e foi imobilizado. No entanto, ele acabou morrendo quando estava rendido no chão. O incidente ocorreu por volta das 6h30.

O criminoso, ainda não identificado, tentou entrar primeiro em uma casa na primeira rua envolvida na ocorrência, mas a moradora começou a gritar e o homem fugiu. Os nomes dos logradouros e as fotos da ocorrência foram suprimidos a pedido dos moradores.

Efetuando dois disparos e aparentando estar sob efeito de drogas, o suspeito pulou um muro de três metros e invadiu uma outra moradia, já na segunda rua envolvida na ocorrência. Na residência estava um aposentado, de 66 anos, junto com a esposa e a sogra que encontra-se acamada. “Ele pulou para meu terreno. Eu me assustei. Ele viu minha porta aberta e entrou com arma na mão vindo para cima de mim. Estava bem louco, fora de si e alterado. Ele ia me atirar. Eu peguei e grudei a mão dele que tinha a arma e entrei em luta corporal”, contou à reportagem do Correio do Povo.

O cunhado dele, de 63 anos, residente em outra casa, veio em socorro. “Ele tentou se desvencilhar mas o agarramos. Conseguimos arrastar ele para fora e tirar a arma, imobilizando-o no chão para a chegada da polícia. Ele atacou de novo e mordeu minha mão com os dentes. Meu cunhado ficou sobre ele e amarramos com ele com fios”, lembrou.

Acionados, os policiais militares do 1ºBPM compareceram no local junto com a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) sendo constatado o óbito do criminoso. Já a vítima ficou ferida devido à luta corporal. “Não tínhamos a intenção de matar, mas sim de imobilizá-lo. Foi terrível e nem quero me lembrar disso”, desabafou. O Instituto-Geral de Perícias também esteve presente deve agora apurar a causa da morte. A Polícia Civil vai apurar o caso.