O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, informou que um segundo inquérito vai ser instaurado para apurar o grande volume de informações coletadas sobre a agressão ao candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), vítima de uma facada em 6 de setembro durante um ato de campanha na rua em Juiz de Fora (MG). Jungmann participou hoje de encontro com delegados e oficiais da Polícia Militar na capital paulista.
De acordo com o ministro, a previsão é que o primeiro inquérito, que apura autoria, materialidade e circunstâncias do crime, seja encerrado nesta semana. “A PF está empenhada em concluir no prazo. Se faltar alguma perícia ou dado, pede-se mais dois ou três dias”, disse.
Jungmann informou que a perícia concluiu que o laptop apreendido com o agressor, identificado como Adélio Bispo de Oliveira, não era usado há mais de um ano. Dos quatro celulares apreendidos, dois também não eram. Ainda são alvo da investigação os recursos financeiros e cartões de crédito de Adélio.
Outras informações também serão analisadas, como o fato de o agressor ter ido a uma lan house. A Polícia apreendeu seis máquinas e vai examinar o conteúdo, disse o ministro. Jungmann reforçou que não há confirmações sobre possibilidade de coautoria, mas que a hipótese não pode ser descartada.
Segundo o ministro, a PF vai disponibilizar 25 policiais federais para acompanhar cada candidato à Presidência. Houve pedido dos familiares de Bolsonaro para também receberem reforço na segurança.