O tenente-coronel André Luiz Córdova, que assume na tarde de hoje o Comando de Policiamento da Capital (CPC), defendeu a permanência da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), em 2019, no Rio Grande do Sul. O convênio, originalmente, termina em dezembro.
Conforme o oficial, o pedido de prorrogação dos agentes cabe estritamente à esfera governamental. Ele considera, porém, que a presença do reforço policial é essencial para o combate à criminalidade, tanto em Porto Alegre quanto no Interior gaúcho.
“Eles (policiais da FNSP) ajudam muito. Eu defendo a prorrogação no aspecto técnico, porque tenho mais servidores, bem capacitados, com material adequado, atuando nas zonas de potencial conflito entre as facções e isso contribuiu decisivamente nesse processo de redução de homicídios em Porto Alegre”, salienta.
Em agosto de 2016, agentes da tropa federal passaram a reforçar o policiamento ostensivo em Porto Alegre. O convênio, renovado pela última vez em julho, determina o retorno do efetivo no fim do ano.
Com mais de 30 de anos de Brigada Militar, Córdova pretende ampliar as barreiras policiais a fim de diminuir os roubos de veículo e, posteriormente, os assassinatos em Porto Alegre. O tenente-coronel também garante dar atenção especial ao Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd).
Até o momento, Córdova exercia a chefia do Estado Maior do CPC. Ele assume o cargo no lugar de coronel Jefferson de Barros Jacques, que se aposentou.
Jogos de futebol
Sobre a possibilidade de pleitear o custo de atuação da Brigada Militar na segurança de jogos do Grêmio e Internacional, Córdova ressaltou que o problema vem sendo discutido no campo jurídico, mas reconhece ser “muito interessante” a ideia de receber aporte financeiro dos clubes.