Operação Cronos é finalizada com mais de 2,5 mil prisões em todo o Brasil

Ofensiva combateu crimes de homicídio e feminicídio

Foto: Divulgação/Ministério da Segurança Pública

A Operação Cronos, deflagrada em todo o Brasil para combater crimes de homicídio e feminicídio, terminou com um saldo de 2.627 prisões e 341 apreensões de adolescentes. Os números foram divulgados na manhã de hoje. O Ministério da Segurança Pública e o Conselho Nacional dos Chefes de Polícia coordenaram a ofensiva.

No Rio Grande do Sul, a Polícia Civil gaúcha prendeu 162 pessoas e apreendeu 16 adolescentes. Foram 50 prisões pela prática de homicídio, quatro por feminicídio, 22 por crimes relacionados à Lei Maria da Penha e 54 por outros crimes.

Ocorreram também 32 prisões em flagrante por crimes como tráfico e posse/porte irregular de arma de fogo. Também foram apreendidas 39 armas e aproximadamente nove quilos de drogas. Em nível estadual, a operação mobilizou 718 agentes da Polícia Civil.

Em todo o País, a operação mobilizou mais de 7,8 mil policiais civis e apreendeu 146 armas de fogo e aproximadamente 383 quilos de entorpecentes, como maconha, crack e cocaína.

Número finais da operação:

  • 42 presos pela prática de feminicídio
  • 404 por homicídio
  • 289 presos por crimes relacionados à Lei Maria da Penha
  • 640 indivíduos foram autuados em flagrante delito pelos delitos posse/porte irregular de arma de fogo, tráfico de drogas, entre outros crimes.
  • Outras 1.252 pessoas foram presas em decorrência de mandados de prisão expedidos por outros crimes.
  • Ao todo, 2.968 pessoas presas/apreendidas

Segundo o ministro Raul Jungmann, a operação integrada é um exemplo de como vai funcionar o Sistema Único de Segurança Pública, em vigor desde junho, após a sanção da Lei nº 13.675/2018. “O que nos importa é a proteção e a garantia da vida, sobretudo combater o feminicídio, esse crime covarde e inaceitável. Todos são, mas alguns são mais graves e repulsivos, sobretudo contra mulheres”, afirmou Jungmann.

Para o chefe de Polícia do Rio Grande do Sul e presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil, delegado Emerson Wendt, esse é o trabalho prioritário das polícias civis, que vêm procurado mostrar o quanto é importante a investigação criminal e o quanto ela pode ser efetiva no combate à criminalidade.