Ampliado, pavilhão da Agricultura Familiar é inaugurado na Expointer

Expectativa é que a feira supere os R$ 2,8 milhões vendidos no ano passado

Mais de 70% dos expositores do pavilhão da Agricultura Familiar são de agroindústrias. Foto: Karine Viana/Palácio Piratini

Com o dobro da capacidade do ano passado, o pavilhão da Agricultura Familiar montado no Parque de Exposições Assis Brasil conta também com 285 expositores, 40% a mais do que a edição de 2017. No novo espaço, inaugurado no sábado na presença de autoridades dos governos federal e estadual, 24% das exposições são artesanato, flores e plantas e 76% são de agroindústrias. Queijos, embutidos, bebidas, doces e conservas produzidos de forma sustentável por mais de 1,3 mil famílias de 106 municípios gaúchos podem ser adquiridos da 20ª edição da feira, que ocorre dentro da 41ª Expointer.

Presente na inauguração, o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, que veio ao Estado para dar início ao processo de interiorização de venezuelanos em Esteio e Canoas, destacou que a agricultura familiar é responsável por produzir cerca de 70% do alimento que chega à mesa do brasileiro. “É uma bela ferramenta, talvez uma das mais importantes, das mais eficientes, a com o melhor custo-benefício, porque realmente tem o condão de promover o desenvolvimento social real, especialmente nos lugares mais longínquos em que, muitas vezes, a mão do Estado não chega”, disse.

O ministro citou também o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do governo federal, que possibilita, por exemplo, a permanência dos jovens no campo. Beltrame adiantou que o Ministério garantiu mais de R$ 400 milhões para a iniciativa no próximo ano e que, ainda para 2018, o orçamento para compras institucionais chegarão a mais de R$ 300 milhões.

Também presente na inauguração do novo pavilhão, O secretário especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário, Jefferson Coriteac, ressaltou a importância da ampliação do local e do número de expositores, beneficiando os agricultores. “Têm a oportunidade de mostrar o seu produto, o seu meio de sustento para os consumidores. E é o consumidor final, sem o intermediário, o que facilita na venda, nos preços e, principalmente, proporciona uma melhor comercialização”, comentou.

O secretário estadual do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, disse que a agricultura familiar sempre teve uma demanda por um maior espaço e disse que, em 2018, foi possível acomodar todas as inscrições. Comentou também que há uma grande expectativa para a feira, de que o mercado e a população conheçam melhor a qualidade e a diversidade dos produtos da agroindústria familiar e do artesanato. “Este ano, a expectativa é de um expressivo volume de vendas pela maior oferta de produtos.”

No ano passado, a comercialização na Feira da Agricultura Familiar chegou a R$ 2,8 milhões, valor que deve ser superado este ano. O tamanho do pavilhão, de acordo com Minetto, passou de 3,5 mil metros quadrados para 7 mil metros quadrados. Na ampliação, chama a atenção também a praça de alimentação, que passa a ter capacidade para atender, simultaneamente, 400 pessoas.

A feira é de iniciativa da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) em parceria com as secretarias estaduais do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seapi), além da Unirio, Emater, Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf) e Via Campesina.

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