A delegada Andréa Magno, titular da Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente Vítima (DPCAV), afirmou à Rádio Guaíba que a prisão do hipnólogo suspeito de ter abusado de um adolescente dentro do local de trabalho, na zona Leste da Capital, ocorreu após a vítima, de 14 anos, gravar, em formato de áudio, ruídos da sessão e dos supostos abusos que sofria.
Conforme a delegada, é possível ouvir, claramente, “gemidos e beijos, além de outros barulhos”, o que deixa claras a evidências de abuso. A vítima, que é portadora da Síndrome de Asperger (uma variação do transtorno de autismo), fazia tratamento com o suspeito.
Ainda conforme a policial, a mãe do menino já vinha desconfiando de que algo errado ocorria durante as sessões. Ainda no sábado, no dia da denúncia, o menino realizou o exame de verificação de violência sexual, mas a delegacia ainda não recebeu o resultado.
O suspeito vai responder por estupro de vulnerável, com pena de reclusão que pode variar de oito a 15 anos. Entretanto, após o caso vir à tona, surgiu outra denúncia contra o hipnólogo, feita na mesma delegacia. Com isso, a pena pode aumentar.
