A avaliação do governo do presidente Michel Temer (MDB) é negativa para 78,3% dos entrevistados contra 2,7% de avaliação positiva. Para 17,7%, a avaliação é regular, e 1,3% não souberam opinar.
A aprovação do desempenho pessoal do presidente atinge 6,9% contra 89,6% de desaprovação; 3,5% não sabem opinar.
Quanto a expectativa para os próximos seis meses, a maior parte da população não acredita em mudanças. Quanto ao emprego, 19,9% acha que vai melhorar e 30,8% dos entrevistados acreditam que a situação vai piorar. Para 45,6% dos eleitores pesquisados, a situação referente ao emprego vai ficar igual. Segundo dados divulgados pelo IBGE no final de julho, o Brasil tem cerca de 13 milhões de desempregados.
Em relação à renda da população, a maioria dos pesquisados acredita que a situação vai ficar igual à atual (58,6%). Para 19,4%, a renda vai aumentar; já 17,8% acredita que a renda vai diminuir.
Para 37,1% dos entrevistados, a segurança pública vai piorar nos próximos seis meses. Outros 43,3% dizem que vai ficar igual. Apenas 17% acha que vai melhorar.
Expectativa sobre o próximo governo
Para 60,4% dos entrevistados, o próximo presidente da República deve mudar totalmente a forma atual de governar. Outros 31,3% esperam que ele mude a maioria das ações. Para 3,2%, a maioria das ações deve ser mantida. já 1,4% querem que o próximo presidente mantenha totalmente a atual forma de governar.
As áreas que mais precisam de melhorias no Brasil, na opinião dos entrevistados, são: saúde (75,3%); educação (47,0%); segurança (35,8%); emprego (30,3%); habitação (2,9%); direitos das minorias (2,4%); saneamento (1,4%); transporte (1,2%) e energia (0,5%).
A pesquisa ouviu 2.002 eleitores em 25 Estados entre os dias 15 e 18 de agosto. Os eleitores também foram questionados sobre em quem votariam para a presidência da República se as eleições fossem hoje.