Campanha pela retomada da duplicação da BR-290 é lançada em Butiá

ABUR ressalta a necessidade de buscar recursos no orçamento de 2019 para a garantia da duplicação da rodovia

Ato reuniu cerca de 100 pessoas nesta sexta-feira. Foto: Divulgação ABUR

A Associação Brasileira dos Usuários de Rodovias (ABUR Brasil) lançou, na manhã desta sexta-feira, a campanha “BR 290, Duplica Já”. Cerca de 100 pessoas se reuniram em frente à rótula de acesso à cidade de Butiá, às margens da rodovia para pressionar o Governo Federal pela imediata retomada dos trabalhos de duplicação do trecho.

Segundo o presidente da Associação, Gerri Machado, a duplicação da BR-290 é algo urgente pela questão econômica e pela necessidade de desenvolver a infraestrutura rodoviária das Regiões Carbonífera, Central e Fronteira Oeste, mas principalmente para reduzir o número de acidentes e mortes nesta via.

“O grande problema da BR 290, hoje, é de fato o número de acidentes. A rodovia está ceifando muitas vidas. Há uma média de 50 mortes por ano e isso é um número muito alto. Por isso, falta de segurança da rodovia é o principal problema da BR 290. Essa luta – claro que tem a ver com a gente ter uma infraestrutura rodoviária melhor, com aquecimento da economia e com crescimento das empresas da região – tem como principal componente a preservação das pessoas que andam pela estrada”, sintetiza Machado.

A campanha também prevê outras ações, como a mobilização junto à sociedade, e as esferas governamentais para a retomada imediata das obras. O presidente da associação também ressalta a necessidade de buscar recursos no orçamento de 2019 para a garantia da duplicação. O valor aproximado da obra, na totalidade dos três lotes, gira em torno dos R$ 580 milhões.

Ainda em julho, o Dnit informou à ABUR que obras de duplicação da BR-290 no sentido Capital-Interior só devem ser retomadas, efetivamente, no ano que vem. Em 2018 devem ser efetuados apenas serviços pontuais, custeados através de verbas já repassadas pelo órgão, mas não há previsão de novos repasses para retomada das obras maiores.

Lote 4, em Pantano Grande, foi onde o trabalho mais avançou desde 2014 | Foto: Rodrigo Assmann / Gazeta do Sul / CP
Lote 4, em Pantano Grande, foi onde o trabalho mais avançou desde 2014 | Foto: Rodrigo Assmann / Gazeta do Sul / CP