Após 18 dias de greve, Simpa decide, em assembleia, manter mobilização

Em nota, Prefeitura acusou sindicato de "afrontar à Justiça". Simpa garante que União dos Estudantes enviou documento informando sobre protesto

Foto: Simpa/divulgação

Em assembleia nesta sexta-feira, o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) decidiu manter a greve da categoria, que já dura 18 dias. O Simpa pretende manter a paralisação até que uma mesa de negociação seja aberta.

Em nota, a Prefeitura de Porto Alegre acusou o Sindicato de “afrontar à Justiça” ao não comunicar às autoridades de segurança sobre o ato da manhã desta sexta. No texto, o Município sustenta que o sindicato contrariou o acordo feito em audiência de conciliação na segunda-feira “em relação à emissão de ruídos, utilizando carro de som, além de foguetes”.

Já o Sindicato reitera que a Prefeitura cria falsas polêmicas a fim de buscar a nulidade da greve. “Ele (governo municipal) recebeu da Umespa (União Metropolitana dos Estudantes Secundários de Porto Alegre) o documento em que avisa as forças governamentais do ato que os estudantes estariam organizando. E sim, os municipários apoiam de forma incondicional a luta dos estudantes contra o ataque do governo Marchezan, tentando tirar o meio passe”, disse o diretor-geral do Simpa, Jonas Tarcísio Reis.

Hoje, estudantes e servidores protestaram em defesa do transporte público e da meia passagem no ônibus, em caminhada a partir do Colégio Júlio de Castilhos, passando pelo Colégio Parobé, pela avenida Loureiro da Silva, seguindo pelo túnel da Conceição até a avenida Mauá, chegando à Prefeitura. A caminhada bloqueou o trânsito e teve o acompanhamento de agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).