Campeão da Copa do Brasil (2016), da Libertadores da América (2017) e Recopa (2018), o Grêmio de Renato Portaluppi acostumou-se a fazer o segundo jogo dos chamados “mata-mata” com alguma vantagem. As exceções aconteceram diante do Botafogo, na Libertadores do ano passado, e contra o Independiente, este ano, na Recopa. Mas em ambas o Tricolor empatou fora e trouxe a decisão para a Arena. Agora a história mudou. O empate em casa com o Flamengo obriga a equipe a vencer amanhã no Maracanã. A classificação às semifinais da Copa do Brasil só virá com uma vitória.
“Realmente o nosso time sempre teve alguma vantagem, dessa vez não tem. O mais importante é não fugir do nosso estilo de jogo, ter atenção e muita concentração. Está tudo igual, os dois precisam ganhar”, avalia o volante e capitão Maicon. “A vantagem do Flamengo é jogar perante o seu torcedor, o estádio vai estar lotado, mas isso não nos assusta. São dois times de muita qualidade, temos condições de passar de fase. O jogo vai ser decidido nos detalhes”, acrescenta o jogador.
O histórico recente da equipe em jogos fora de casa também ajuda a aumentar a confiança do torcedor. “Nossa equipe vem jogando grandes decisões em estádios lotados nos dois últimos anos. Fora de casa o adversário vai sair para jogar, isso pode nos proporcionar mais espaços”, destaca o volante.
Ao contrário do Flamengo, o Grêmio poupou seus titulares na rodada do final de semana no Campeonato Brasileiro. O time carioca tem sido a única equipe do país envolvida em três competições que não está preservando a equipe principal em sua totalidade. “É convicção do treinador poupar. Não tem como os mesmos jogadores atuarem em todas as partidas. O futebol é movido por resultados. Se ganha, está tudo certo. Se perde, está tudo errado”, finalizou o capitão do Grêmio.
