A operação Viagem Segura de Dia dos Pais entra em vigor na madrugada desta sexta-feira e segue até a noite de domingo no Rio Grande do Sul. A fiscalização concentrada busca frear as mortes e acidentes na segunda data festiva mais violenta do trânsito gaúcho. De 2007 a 2017, o segundo fim de semana de agosto teve média de 7,2 óbitos a dia de operação, perdendo só para o Dia das Mães (8,3 mortes/dia).
Uma análise da data nos últimos 11 anos mostra um pico de acidentalidade em 2012, quando morreram 33 pessoas em três dias. A menor média histórica se registrou em 2016 (3,3 mortes/dia), mas os números voltaram a subir em 2017 (8,7 mortes/dia). Nos últimos dez anos, 236 vidas foram perdidas no fim de semana de Dia dos Pais.
O sábado é o período de maior concentração de mortes – 9,3 em média, contra 6,2 na sexta-feira, e 8,1 no domingo. A noite concentra a acidentalidade nesses três dias.
As mortes ocorrem predominantemente em rodovias (71%), sendo 40% na malha federal e 31% na estadual. Vinte e uma vidas foram perdidas em Porto Alegre. Passo Fundo teve 14 óbitos, seguido de Rio Grande e Pelotas, com oito mortes cada. Dentre as rodovias, as que registraram maior acidentalidade fatal foram a BR 116 (20 óbitos), a 386 e a 290 (18 óbitos cada) e a BR 285 (17).
