Revista publica que Polícia investiga três parlamentares pela morte de Marielle

"É assustador, mas não posso eliminar nenhuma possibilidade", comentou o deputado estadual Marcelo Freixo (PSol)

Vereadora Marielle Franco. Foto: Reprodução Twitter

A revista Veja publica que a Polícia Civil do Rio investiga o envolvimento de três parlamentares da Assembleia Legislativa (Alerj) nos assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes, em março: Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo, todos do MDB.

Os três foram presos no ano passado durante a Operação Cadeia Velha, acusados de integrar um grupo suspeito de desviar recursos em contratos no transporte público carioca. Picciani cumpre prisão domiciliar, enquanto Albertassi e Paulo Melo estão no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio.

A revista questionou o deputado estadual Marcelo Freixo (PSol-RJ) sobre a situação. “É assustador, mas não posso eliminar nenhuma possibilidade”, comentou. Ao telejornal RJTV, da TV Globo, Freixo lembrou que entrou com uma ação na Justiça no ano passado para barrar a indicação de Edson Albertassi para uma cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Dias depois, o parlamentar acabou preso.

Segundo a Veja, essa linha de investigação surgiu em 14 de junho, em reunião entre Marcelo Freixo, procuradores do Ministério Público Federal e os delegados Fábio Cardoso, diretor da Divisão de Homicídios, e Giniton Lages, encarregado das investigações.

A Polícia Civil reitera que o caso corre sob sigilo. Em nota enviada para o jornal O Estado de S.Paulo, a assessoria do deputado Albertassi afirmou que a acusação é “fantasiosa”. A defesa de Picciani não se posicionou e a de Paulo Melo ainda é procurada.