“Situação absolutamente tensa”, relata vice-prefeito de Porto Alegre

Gustavo Paim descartou possibilidade de diálogo em meio a cenário de obstrução

Foto: Ricardo Giusti / PMPA

O vice-prefeito de Porto Alegre, Gustavo Paim (PP), lamentou, na tarde de hoje, a ocupação de servidores ao Paço Municipal. “É uma situação absolutamente tensa”, sintetizou. No fim da manhã, um grupo de trabalhadores forçou a entrada principal e ocupou o saguão da Prefeitura em protesto contra gestão de Nelson Marchezan Junior (PSDB). Os servidores fazem greve há oito dias. Devido à invasão, o prefeito solicitou “em caráter de urgência” que a Brigada Militar se desloque à Prefeitura para “deter e identificar (servidores) e desocupar” o local.

O ato é organizado pelo Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa). A entidade alegou falta de diálogo entre servidores e Executivo para discussão das políticas na cidade.

Em entrevista à Rádio Guaíba, Paim disse ter sido comunicado do protesto despachando, em gabinete. Conforme o vice-prefeito, o ato, de “cunho político”, coloca em xeque a lisura da categoria. “Com máximo respeito, isto não eram servidores, eram dirigentes sindicais, partidarizados. Foi um ato realmente de tensão, isso não é forma de fazer diálogo”, desabafou.

Conforme Gustavo Paim, a possibilidade de ouvir a demanda dos servidores é inviável em meio a esse cenário. “A maneira como invadiram, com tambores e gritos de guerra, é absolutamente inadmissível. Não é em um ambiente como esse que vamos ter uma reunião. Com esse tipo de obstrução, não vai ter diálogo. A Brigada Militar foi chamada para desocupar o prédio público”, descreveu.

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