Após aumento de mortes por influenza no RS, Saúde adverte para hábitos de higiene

Gestantes e crianças menores de cinco anos compõem os grupos prioritários que menos buscaram os postos de vacinação

Após o boletim mais recente da Secretaria Estadual da Saúde ter confirmado mais dez óbitos atribuídos à Influenza em 2018, no Rio Grande do Sul, a Pasta voltou hoje a recomendar hábitos de higiene que podem evitar a contaminação com os vírus causadores da gripe. Conforme Marilina Bercini, diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, a situação preocupa, mas está dentro do aguardado para essa época do ano: foram 431 casos de Influenza com 54 óbitos até o começo de agosto, contra 427 casos e 46 mortes, no mesmo período do ano passado.

Para Marilina, elementos como a temperatura mais baixa, que altera os hábitos dos gaúchos, podem ser associadas à maior incidência de casos de Influenza – e também de outras formas de gripe. Segundo ela, é importante arejar e ventilar os ambientes, para evitar a concentração do vírus em um espaço confinado. Além disso, lavar as mãos, usar lenços descartáveis e não encostar em objetos com as extremidades contaminadas também evita a propagação dos vírus.

Sobre a campanha de vacinação contra a gripe, Marilina adverte que gestantes e crianças menores de cinco anos foram os grupos prioritários que menos buscaram os postos de vacinação. Adultos com mais de 60 anos, faixa em que são registrados muitos casos de óbitos pela doença, apresentaram boa incidência de imunização. Conforme a diretora, os profissionais de saúde também não procuraram a vacina em número esperado pela Pasta.