Rigotto sobre Meirelles: “MDB não pode ficar a reboque de outras siglas”

Postulante a vice na chapa presidencial quer "ajudar a mobilizar partido" | Foto: MDB / Divulgação CP

Postulante a vice na chapa presidencial quer "ajudar a mobilizar partido". Foto: MDB / Divulgação CP

Um dos postulados a ser vice de Henrique Meirelles, na chapa própria do MDB à Presidência, o ex-governador do RS Germano Rigotto exaltou a iniciativa da sigla, em entrevista à Rádio Guaíba nesta sexta-feira. “O MDB não pode ficar a reboque de siglas que não tem essa capilarização e essa força”, salientou o político.

Ele avaliou que a falta de um nome próprio como líder de chapa prejudicou a imagem do partido. “Estes rótulos e ideologias de fisiologia e clientelismo foram grudando pelo MDB não ter identidade própria, não expor seu projeto nacional”, ponderou. “O fato de ter um candidato é muito importante para o partido”, reforçou, antes de elogiar a figura do ex-ministro da Fazenda. “O Meirelles é uma pessoa com história e bagagem incrível, pode dar grande contribuição a esse debate da eleição presidencial”, definiu Rigotto.

Questionado sobre a possibilidade de compor a chapa, Rigotto não se esquivou de ter planos para isso. “É um desafio ser vice, caso se confirme. Será a possibilidade de defender teses, levar um pouco da bagagem que acumulei na Assembleia e no Congresso e até como governador”, relatou. “Quero procurar ajudar na mobilização do partido em nível nacional.”

“Eu acredito que o MDB é fortalecido por ter o maior número de prefeitos, vereadores, deputados estaduais e uma grande bancada no Senado e na Câmara”, acrescentou. “Por isso era um absurdo não ter candidato próprio. O fato de ter candidato e projeto é importante.”