O período de janeiro a julho terminou como o menos violento no trânsito, desde 1998, em Porto Alegre. Durante os primeiros sete meses do ano, 45 pessoas perderam a vida em razão de acidentes na Capital, um número ainda elevado e preocupante, mas que representa menos da metade das 108 mortes registradas nessa mesma extensão de tempo, 21 anos atrás.
Julho encerrou com uma redução de 71% em acidentes com morte, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram registrados dois óbitos, contra sete em julho de 2017. No mês passado, houve ainda queda de 19% em acidentes (1.127 a 906); menos 23% em feridos (508 a 390) e nenhum registro de morte envolvendo moto, contra um caso em julho de 2017. Também caiu em 80% o total de vítimas fatais por atropelamento (5 a 1).
Se comparados os dados do início do ano até agora com relação ao ano anterior, houve diminuição de 8% em acidentes (7.162 a 6.573); menos 10% em feridos (3.119 a 2.803) e menos 16% em mortes (54 a 45). Os acidentes fatais envolvendo motos reduziram 20% (20 a 16) e as mortes por atropelamento, 35% (28 a 18).
Os dados foram divulgados pela Coordenação de Informações de Trânsito (CIT) da EPTC. O diretor-presidente, Marcelo Soletti, avaliou as razões da redução geral da acidentalidade. “Ocorre em razão de um trabalho integrado entre a EPTC, Brigada Militar, Guarda Municipal, Polícia Civil e Detran, além de outros órgãos de segurança, com envolvimento cada vez maior da sociedade na missão pela segurança no trânsito. É o resultado de ações contínuas de educação para o trânsito, medidas de fiscalização e também de obras de engenharia viária. O trabalho não para, sempre pela preservação da vida.”
