Greve dos municipários fecha três postos de saúde e afeta atendimento em outros 13

De forma inédita, servidores do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf) aderiram à paralisação

A greve dos servidores municipais começou afetando diretamente serviços essenciais à população. De caráter unificado com servidores da área da Saúde, inclusive com o ineditismo da adesão dos funcionários do Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família (Imesf), a paralisação, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), fechou três unidades de saúde. Outras 13 tiveram atendimento parcial ou serviços limitados em função da paralisação.

O Centro de Saúde Modelo, por exemplo, atendeu, nessa manhã, mas com lentidão maior do que a de costume. Já o serviço de vacinação não funcionou. Segundo a SMS, somente uma das seis técnicas em enfermagem do Modelo apareceu para trabalhar. Duas delas, ainda conforme a pasta, permanecem em licença saúde.

Também houve restrição na sala de vacinação na unidade de Saúde Santa Marta, no Centro Histórico, conforme a SMS. O atendimento era parcial nos postos Panorama, São Carlos, São José e São Miguel, na zona Leste, e Alto Embratel, Belém Velho, Glória, Osmar Freitas, Santa Tereza, Medianeira e Vial dos Comerciários, na região Sul. As unidades Safira Nova e Tijuca (Leste) e Beco do Adelar (Sul) fecharam.

Ainda na segunda-feira, o Sindicato dos Enfermeiros (Sergs) havia informado a intenção de obedecer a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de manter 30% do efetivo de servidores do Imesf no atendimento à população nas unidades de saúde. Na manhã de hoje, o presidente Estêvão Finger explicou que a orientação era manter esse percentual e, no caso dos 28 postos com equipe única, manter o atendimento integral.