Após racha, PSB confirma Beto Albuquerque ao Senado e apoio a Sartori

Socialistas também confirmaram candidatura de Fortunati à Câmara Federal

Beto Albuquerque. Foto: Lucas Rivas

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) do Rio Grande do Sul confirmou neste sábado o nome de Beto Albuquerque, vice-presidente nacional da legenda, como candidato ao Senado Federal nas eleições de outubro. A candidatura foi atestada durante o Congresso Estadual do partido, realizado no auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.

No encontro, o PSB também decidiu, por ampla maioria, manter apoio ao governador José Ivo Sartori (MDB) no pleito. Hermes Zaneti (PSB) retirou candidatura e abriu caminho para referendar aliança socialista com o MDB.

Confirmado como candidato ao Senado, Beto Albuquerque garante que pode chegar em primeiro na corrida eleitoral ao levar adiante ações para resolver o impasse do Rio Grande do Sul com a Lei Kandir, além de mudar as indicações de ministros ao Supremo Tribunal Federal.

“Pra mim é uma alegria retomar a candidatura ao Senado, que infelizmente tive que abandonar em 2014 devido à morte de Eduardo Campos. Mas, agora, eu retomo esta tarefa em um momento onde novas atitudes e ideias são esperadas na política”, declarou.

Presente no encontro, o ex-prefeito de Porto Alegre José Fortunati também confirmou candidatura à Câmara Federal. Recém-filiado ao PSB, Fortunati ingressou no partido para disputar uma cadeira à Câmara Federal. Porém, após imbróglio interno, a legenda definiu pela candidatura única de Beto Albuquerque. O ex-prefeito garante ter superado o episódio e visa buscar uma das 31 cadeiras da bancada gaúcha na Câmara.

“Foi um momento, que obviamente, me entristeceu, mas isto é página virada. A gente com o passar do tempo vai criando resiliência e compreendendo que devemos olhar para o futuro e não para o passado. Estive com Beto Albuquerque nesta semana e disse ‘Beto, tu és meu candidato ao Senado e farei campanha’’’, afirmou.

Contudo, Fortunati questiona a decisão da Executiva Nacional que confirmou aportar R$ 1,3 milhão para campanha dos deputados que exercem mandato. Fora da vida pública, o ex-prefeito contará com outros recursos do partido e, por isso, vai apostar em seu “capital político” para angariar votos.

Além de buscar a reeleição de José Stédile e Heitor Schuch na Câmara, o PSB trabalha para ampliar a bancada emplacando nomes de Fortunati, Diza Gonzaga e de Liziane Bayer, que ocupa atualmente uma cadeira na Assembleia.