A Polícia Civil confirmou a prisão preventiva do empresário de 37 anos suspeito de matar Débora Forcolén, de 19, em Porto Alegre. O homem, que era namorado da jovem, havia se internado, em fim de junho, no Hospital Regional de Palmitos, em Santa Catarina. Indiciado por homicídio qualificado, ele fica, por enquanto, no presídio do município de Maravilha, no Oeste catarinense.
Com parentes na cidade de Palmitos, o empresário procurou internação voluntária, conforme a titular da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Porto Alegre (2ªDPHPP), Roberta Bertoldo. “A defesa dele garante ter protocolado documento informando que existia recomendação médica para internação psiquiátrica”, explicou.
A delegada destacou a participação da Delegacia de Cunha Porã (SC), que cumpriu mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara do Júri de Porto Alegre. Já o diretor da Divisão de Homicídios, delegado Gabriel Bicca, disse que novas diligências envolvendo a investigação foram decisivas para o respaldo do Ministério Público, que ratificou o pedido de prisão preventiva. “O fato por si só já era grave, pois uma pessoa perdeu a vida. Buscamos elementos que convencessem MP e Poder Judiciário de que o fato era mais grave do que transpareceu”, salientou.
Débora Forcolén morreu baleada na tarde do dia 31 de maio, no bairro Vila Farrapos, na zona Norte da Capital. A jovem morreu no sofá da residência do casal.
