RS registra queda no número de mortes por gripe

Total de óbitos caiu de 40 para 14 na comparação com o mesmo período de 2017

Foto: Guilherme Almeida/CP

O Rio Grande do Sul registra redução, tanto no número de casos quanto no de mortes causadas pelo vírus influenza, da gripe, na comparação com o mesmo período de 2017. A quantidade de óbitos caiu 65%, segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES).

Os dados se referem ao informe da semana 27, que contabiliza o período do início do ano até o dia 7 de julho. Enquanto em 2017, na mesma época, havia 388 casos e 40 mortes confirmadas, em 2018 são 193 casos para 14 óbitos.

Porto Alegre, com quatro ocorrências, é a cidade com o maior número de mortes. Até 22 de junho, a Capital ainda não havia alcançado a meta de imunização estabelecida pelo ministério. Canela, Canoas, Flores da Cunha, Gramado, Lajeado, São Leopoldo, São Marcos, Tupanciretã e Vera Cruz tiveram uma morte causada pela influenza, cada. A morte em Caxias do Sul, nessa segunda, ainda não entrou no levantamento.

Dentre as vítimas, duas tinham entre 5 e 19 anos. O restante tinha 30 anos ou mais, sendo que seis eram de idade igual ou superior a 60. O coeficiente de mortalidade no Rio Grande do Sul é 0,12/100.000 habitantes. No Brasil, essa marca é três vezes maior: 0,36/100.000 habitantes.

Ministério contabiliza uma morte a mais

O informe da SES, entretanto, diverge do informe epidemiológico do Ministério da Saúde, que contabiliza 15 óbitos causados pelo vírus influenza no Rio Grande do Sul. Ainda assim, o RS – conforme o levantamento do ministério – é o estado com o menor número de mortes decorrentes de síndromes originadas pelo influenza na região Sul – o Paraná já somou 50 e Santa Catarina, 21.

São Paulo é, no Brasil, o estado com o maior número de casos – 1477 – e de óbitos 264 até agora.

Em nível nacional, o Ministério da Saúde contabilizou 745 mortes relacionadas ao vírus da gripe em 2018. A média de idade das vítimas é de 56 anos. De todas elas, segundo a Pasta, 549 (73,7%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com destaque para adultos com idade igual ou superior a 60 anos, cardiopatas, pneumopatas e diabéticos.