Condenado na Lava Jato pede soltura com base em decisão sobre Dirceu

De acordo com os advogados, situação processual de Gerson Almada é a mesma do ex-ministro

O vice-presidente da Engevix Engenharia, Gerson de Mello Almada, preferiu manter silêncio na CPI da Petrobrás da Câmara e foi dispensado pelo presidente da comissão, Hugo Motta (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A defesa do ex-executivo da empreiteira Engevix Gerson Almada recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender a execução provisória da pena de 34 anos e 20 dias de prisão, em regime fechado, em um dos processos da Operação Lava Jato. O caso vai ser decidido pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, que está no plantão da Corte durante o recesso de julho.

De acordo com os advogados, a situação processual de Almada é a mesma do ex-ministro José Dirceu, beneficiado por um habeas corpus concedido pela Segunda Turma do tribunal na semana passada. Para a defesa, o empresário, condenado na mesma ação penal de Dirceu, ainda pode ter a pena reformada pelas instâncias superiores.

Almada está preso por determinação do juiz federal Sérgio Moro, que, em março, determinou o imediato cumprimento da pena dele, autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2016, após o fim dos recursos contra a condenação em segunda instância.