Operação combate comércio irregular no Centro de Porto Alegre

Até o momento não há informações sobre o número de produtos apreendidos

Participam da ação 60 agentes da Guarda Municipal | Foto: Guilherme Almeida

Com intuito de combater o comércio irregular no Centro de Porto Alegre, a Guarda Municipal de Porto Alegre realizou mais uma etapa da operação Retomada na manhã desta quinta-feira. Conforme o supervisor da Ronda Ostensiva Municipal (Romu), Marcelo do Nascimento da Silva, os agentes foram divididos em diversos pontos, entre elas as avenidas Andradas, Borges de Medeiros, Largo Glênio Peres, terminal Parobé e Praça da Alfândega.

“A operação faz parte do esforço da Prefeitura de Porto Alegre da retomada dos espaços públicos para a população. Dentro dessa nova visão, a guarda tem um papel fundamental dentro dessa nova visão, tanto no comércio irregular quanto no apoio à segurança pública na nossa área de atuação”, disse ele. Participaram da ação 60 agentes. “Todos os guardas estão orientados a chegar, orientar e, caso haja irregularidade, a primeira coisa a ser feita é a orientação.”

O supervidor da Romu explica que quando uma pessoa é abordada ela recebe a explicação da ação e é orientada a procurar os órgãos competentes na prefeitura, além de não voltar a cometar a ação ilícita. “Nós só agimos se a pessoa se negar a sair do local. Caso contrário, nosso trabalho é preventivo”, afirmou. Segundo ele, o Centro é considerado um local emblemático, já que a maioria dos comércios estão concentrados. “É onde há maior movimentação de pessoas e também onde dá mais lucro, mas vemos essa movimentação também na Azenha, na Assis Brasil e na zona Sul”, destacou.

A ação desta quinta teve como foco a área Central de Porto Alegre. “Iremos atuar em outras áreas também, sempre maximizando os esforços e potencializando o efetivo, que é pequeno e não podemos esquecer também dos postos de saúde e escolas.” Acompanhando a ofensiva, estava a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE).

O agente de fiscalização Gilberto Fagundes Paula afirmou que ações do tipo são constantes. “Nós abordamos, perguntamos se o trabalhador tem ou não licença e orienta. Caso não tenha, é solicitada sua saída do espaço e posterior regularização. Nenhum produto é recolhido nesse primeiro momento”, explicou. Participaram da ofensiva a Guarda Municipal, secretarias da prefeitura, com apoio da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

Um balanço da ação deverá ser divulgado no início da tarde.