A Prefeitura de Porto Alegre assinou, na tarde desta terça-feira, um acordo de cooperação com a Federação das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio Grande do Sul (Fetergs) e a Associação Rio-Grandense de Transporte Intermunicipal (RTI) para que moradores de rua voltem às cidades de origem. A previsão é de que, até o fim do ano, 150 pessoas recebam passagens. Até 2020, o projeto prevê que 450 pessoas deixem a cidade. O prefeito Nelson Marchezan Júnior estima que Porto Alegre tenha de 2 mil a 3 mil pessoas nessa situação.
O termo, segundo a Prefeitura, integra o Plano Municipal da Superação da Situação de Rua, que também prevê oferecer aos cidadãos moradia, tratamento médico, internação e emprego. Conforme a secretária do Desenvolvimento Social e Esporte, Denise Russo, é preciso que os porto-alegrenses entendam a forma como o Executivo Municipal preparou esse esse acordo, que, reiterou, não funciona como uma “limpeza”.
Conforme a Prefeitura, o retorno de parte dos moradores às cidades natais é uma demanda deles mesmos, que expressaram essa vontade ao frequentarem albergues, abrigos e outros centros de atendimento do município.
Ainda segundo o Executivo Municipal, já existe uma lista de pessoas interessadas em sair de Porto Alegre. Marchezan Júnior salientou, durante coletiva de imprensa, que o trabalho feito pelo poder público envolve a identificação dos moradores e das famílias deles, além do contato com as Prefeituras das cidades natais para que haja uma inserção dos cidadãos nas novas realidades.
Confira uma parte da fala do prefeito durante a assinatura do acordo:
