Após ter sido notificada pelo Ministério Público do Trabalho, a Fundação Hospital Centenário, de São Leopoldo, divulgou nota oficial, na tarde de hoje, dizendo que, apesar das dificuldades financeiras, vai montar plano de trabalho para fazer ajustes. O MPT pede que sejam adotadas 112 providências que envolvem a saúde e a segurança dos 787 funcionários do local.
Entre as recomendações, o órgão solicitou o armazenamento correto de resíduos gerados no hospital e de medicamentos destinados aos pacientes, a higienização de locais coletivos e a oferta de álcool gel para profissionais e pacientes.
O MPT também pediu a readequação urgente das instalações do gerador elétrico, devido ao risco de incêndio e a reforma do piso para a passagem de macas e cadeiras de roda, em razão do risco de acidentes.
Além disso, os procuradores do Trabalho requerem a aplicação de práticas de desinfecção e esterilização de materiais e a qualificação da limpeza dos ambientes hospitalares.
Um termo de ajuste de conduta (TAC), evitando o ajuizamento imediato de uma ação civil pública, deve ser firmado entre o MPT e a Fundação.
Confira a nota na íntegra:
“Nesta semana, a Fundação Hospital Centenário recebeu a Força-Tarefa para Adequação das Condições de Saúde e Segurança no Trabalho, operação que vem sendo realizada desde 2016 pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), nos hospitais gaúchos. Na manhã desta sexta-feira, dia 15, a equipe fez um relato inicial do trabalho à Administração da instituição, que é o 9º hospital a receber a operação do MPT. O relatório completo, no entanto, será entregue no prazo de 30 dias.
Apesar da já divulgada crise financeira enfrentada pela instituição, devido à insuficiência de recursos, nos próximos dias, será montado um plano de trabalho que buscará atender às primeiras recomendações recebidas no relatório preliminar entregue nesta sexta-feira”.
