Na Capital, ministro reitera que diálogo foi fundamental para superar greve dos caminhoneiros

Sérgio Etchegoyen participou da palestra-almoço Menu Poa, promovido pela Associação Comercial de Porto Alegre

Ministro participou da palestra-almoço Menu Poa, promovido pela Associação Comercial de Porto Alegre. Foto: Carlos Machado / Rádio Guaíba

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Sérgio Etchegoyen, participou, na manhã desta terça-feira, da palestra-almoço Menu Poa, promovido pela Associação Comercial de Porto Alegre. Antes do evento, o ministro concedeu entrevista coletiva e falou sobre as ações do governo durante a greve dos caminhoneiros, ocorrida em fim de maio. De acordo com ele, é responsabilidade do governo manter o curso da vida normal de toda a sociedade e o diálogo foi fundamental para superar os problemas da paralisação.

“No primeiro dia nós selecionamos as prioridades que tínhamos: liberar as distribuidoras de combustíveis, garantir o funcionamento das termelétricas de Rondônia e Roraima, que dependem fundamentalmente de termelétricas, e precisávamos garantir que os aeroportos continuassem funcionando porque chegam suprimentos fundamentais pelos terminais”, explicou o ministro.

Durante a palestra, Etchegoyen divulgou um balanço das ações que vem realizando à frente da Pasta e disse que ninguém entendeu melhor a globalização do que o crime organizado. Segundo o ministro, em 2015 o Brasil gastou 4,38% do PIB combatendo a criminalidade. “O Brasil é o único país do mundo que não tem uma guerra interna declarada que gasta mais em segurança privada do que em segurança pública. Em nenhum outro lugar do mundo se tem essa conta”, afirmou.

Sobre os problemas da Venezuela, o ministro disse que o Brasil não pode fechar as fronteiras para os imigrantes. “Esse é um país que está desmoronando e fazendo com que mais de 4 milhões de pessoas migrem em busca de comida”, alegou.

Por fim, Etchegoyen falou sobre o futuro do País e disse estar convicto da realização das eleições de outubro e que o gabinete está atento ao combate às fake news. Para ministro, a única solução possível para as todas as crises que o país passa (crise de segurança, política, econômica e moral) é fortalecer as instituições: “nós é que sustentamos as instituições”.