Após dois anos parado, Hospital Regional de Santa Maria recebe primeiros pacientes em 30 dias

Hospital está concluído há dois anos, mas nunca recebeu pacientes; governo do Estado assinou convênio para gestão nesta segunda-feira

Instituição atenderá pacientes do Sistema Único de Saúde | Foto: João Vilnei / Especial / CP

Depois de mais de dois anos com as obras concluídas e a cidade passando por um surto de toxoplasmose, o governo do Estado assinou na manhã desta segunda-feira um convênio com a Fundação Universitária de Cardiologia para a gestão do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM).

A obra iniciou em março de 2010 e foi concluída em maio de 2016, com custo total de R$ 61,2 milhões. O HRSM será referência para mais de 500 mil pessoas de 32 municípios das regiões Central e Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Quando estiver em pleno funcionamento, o espaço contará com 240 leitos.

Após a assinatura do contrato e mais de dois anos de espera, apenas uma parte do hospital deve começar a operar em até 30 dias. A abertura total da instituição não tem data para acontecer.

“Nós temos etapas a serem cumpridas até que se abram as portas, efetivamente, do hospital. Dentro de, no máximo, 30 dias, devemos estar com a primeira unidade em funcionamento. Posteriormente, teremos a abertura do ambulatório de reabilitação. Numa terceira etapa, estaremos abrindo a unidade de cuidados prolongados. Enquanto isso, o hospital vai se municiando com equipamentos técnicos necessários para o funcionamento da internação e iniciaremos a abertura da unidade de traumato-ortopedia, de neurologia, leitos de UTI”, esclareceu o secretário estadual de Saúde, Francisco Paz.

Para o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom, a assinatura do convênio é uma etapa fundamental, mas não tem como afirmar quando o hospital entrará em pleno funcionamento. “A partir dessa assinatura, evidentemente que ocorre todo um trâmite burocrático dentro do próprio Instituto onde começa a tratar da contratação de pessoal, os equipamentos que serão colocados no hospital. Mas todas essas regras serão estabelecidas pelo Instituto de Cardiologia, nós estaremos contribuindo no que for necessário”, explicou.

Segundo o Ministério da Saúde, quando todos os leitos estiverem operando, a estimativa é realizar 19,8 mil atendimentos mensais, incluindo 663 internações e 9,2 mil atendimentos ambulatoriais.