Terminada a paralisação dos caminhoneiros, o total de multas cobradas de transportadoras pela União já chega a R$ 846 milhões.
Isso porque a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma nova relação, com mais 46 transportadoras que descumpriram a decisão do ministro Alexandre de Moraes que estabeleceu a cobrança de multa de empresas cujos veículos bloquearam estradas ou permaneceram no acostamento de rodovias federais durante a greve.
Só esta última relação de transportadoras que desobedeceram a decisão do ministro do STF acumula R$ 506,5 milhões em multas.
No dia 25 de maio, Moraes atendeu a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e concedeu liminar estabelecendo multa de R$ 100 mil por hora para cada caso de bloqueio ou uso de acostamento durante as manifestações. Pelo menos 142 empresas foram multadas até o momento.
As transportadoras podem fazer o depósito de forma voluntária. Caso contrário, a ministra-chefe da AGU, Grace Mendonça, pede ao STF o bloqueio de contas e de aplicações financeiras, além de penhora de outros bens em valor suficiente para quitar o débito.
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