Integrantes do governo gaúcho e do Comando Militar do Sul querem conter a propagação de “boatos” e fake news” sobre uma suposta retomada da greve dos caminhoneiros, a partir da semana que vem. A origem das mensagens é investigada.
Segundo o comandante do Comando Militar do Sul (CMS), general do exército Geraldo Antonio Miotto, a inteligência segue atuando para investigar de onde vieram essas informações. Para o governador José Ivo Satori, boatos podem estimular a desordem.
“Não vou ajudar a divulgar isso. Essa forma absurda de fazer boatos e de criar ambientes desfavoráveis não ajuda a ninguém que deseja a normalidade”, afirmou.
Na mesma linha, o secretário estadual de Segurança Pública, Cezar Schirmer, considerou uma irresponsabilidade o compartilhamento das informações. “É uma atitude leviana porque se as pessoas acreditarem nisso, vão todas ao supermercado e nos postos de combustível no final de semana. E o abastecimento ainda não está perfeitamente normalizado. Então isso vai causar mais problemas”, afirmou. Ele alertou que esses boatos não procedem. “É uma mentira”, assegurou.
O presidente da Federação dos Caminhoneiros Autônomos do Rio Grande do Sul (FECAM-RS), André Luis Costa, também rechaçou qualquer hipótese de realização de uma paralisação da categoria a partir de segunda-feira. Segundo ele, nenhuma mensagem foi disparada pela entidade nas redes sociais ou em grupos de WhatsApp.