TJ rejeita pedidos da OAB e da Ajuris para suspender prazos processuais em meio a greve

Desembargador alegou que STF, STF e TRF4 seguem funcionando normalmente

Prazo foi dado pelo desembargador Francisco José Moesch, do Tribunal de Justiça | Foto: Divulgação/TJRS
Foto: Divulgação/TJRS

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, desembargador Carlos Eduardo Zietlow Duro, negou novamente pedidos de suspensão de prazos e do expediente forense feitos pela Ordem dos Advogados do Brasl/seccional do Rio Grande do Sul (OAB/RS) e pela Associação dos Juízes do RS (Ajuris).

As entidades ingressaram com pedidos de reconsideração, nessa terça, alegando prejuízos em função da greve dos caminhoneiros, que provoca desabastecimento de combustíveis e prejudica o transporte coletivo, desde a semana passada.

Conforme o presidente da Corte, não houve agravamento da situação desde a última decisão proferida na segunda-feira. Além disso, ponderou Duro, o Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região seguem funcionando normalmente, sem suspensão de prazos ou fechamento de unidades.

Na segunda-feira, porém, o Tribunal Regional do Trabalho anunciou ter suspenso os prazos até esta quarta, mantendo, porém, o expediente.