Mesmo com falta de gás, sindicato defende abastecimento para áreas essenciais no RS

Estado conta com seis mil revendedores de gás; nenhum deles dispõe do produto

Após confirmar o desabastecimento de gás de cozinha no varejo gaúcho, o Sindicato das Empresas Distribuidoras, Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral no Rio Grande do Sul (Singasul) vai abdicar, inicialmente, de acionar o governo estadual para solicitar prioridade para reposição do produto. Desde o fim de semana, as lojas gaúchas deixaram de vender gás de cozinha.

Conforme o presidente do Singasul, Ronaldo Tonet, a greve dos caminhoneiros impede o carregamento de gás. O sindicalista entende, porém, que serviços prioritários em áreas essenciais, como saúde e segurança, devem receber primeiramente os combustíveis. Em função da crise, o governo vem escoltando veículos de carga com esse fim.

“O gás de cozinha é estratégico, mas entendemos que os órgãos de segurança não têm perna para atender os serviços prioritários”, disse Tonet. Hoje, o Estado conta com seis mil revendedores de gás. Nenhum deles dispõe do produto.