Sete prefeituras do RS já decretam calamidade pública devido a greve

Desbastecimento atinge serviços nos municípios de São Borja, Santa Vitória do Palmar, São Gabriel, Gramado, Westfália, Santo Antônio da Patrulha e Três Cachoeiras

O Rio Grande do Sul já soma sete cidades cujas prefeituras decretaram situação de calamidade pública em função da greve dos caminhoneiros, que persiste desde segunda-feira. Além de São Borja, Santa Vitória do Palmar e Westfália, que já haviam anunciado a decisão ontem, as últimas quatro a oficializarem o decreto foram São Gabriel, Gramado, Três Cachoeiras e Santo Antônio da Patrulha, nesta quinta-feira.

O prefeito de São Gabriel, Rossano Doto Gonçalves, assinou o documento confirmando que o município registra falta de insumos básicos para o funcionamento de diversos serviços de utilidade pública. De acordo com a prefeitura, falta gás, alimentos para merenda escolar e produtos de higiene e limpeza.

Devido ao decreto, a prefeitura de São Gabriel definiu a suspensão das aulas nas escolas e creches da rede municipal; as obras públicas em vias urbanas e todos os procedimentos que podem estperar. O atendimento no sistema municipal de saúde está restrito somente a casos de urgência.

Mais cedo, o prefeito de Gramado, João Alfredo Bertolucci, também assinou o decreto determinando a situação de calamidade pública nos serviços municipais também em virtude da escassez de combustíveis. A decisão é para economizar recursos para área da saúde, considerada prioridade da cidade.

De acordo com a nota divulgada pela prefeitura, Bertolucci também determinou que as aulas da rede municipal sejam suspensas, assim como o transporte escolar oferecido pelo município e as obras que precisem do apoio das máquinas do Executivo. O recolhimento do lixo não vai ser suspenso. A prefeitura de Gramado determinou que o decreto fica vigente até a próxima segunda-feira, à meia-noite, e pode ser antecipado ou prorrogado, caso persista a situação do desabastecimento.

Canguçu em situação de emergência

Nessa quarta, a prefeitura de Cangunçu decretou situação de emergência por causa do desabastecimento na cidade. O prefeito Vinícius Pegorago determinou a suspensão de todos os serviços públicos municipais que necessitem do uso de veículos e maquinários para a realização.

Apenas os serviços de coleta de lixo foram mantidos, assim como o funcionamento das ambulâncias e do transporte de pacientes em tratamento oncológico e de hemodiálise. Também foram suspensas as aulas na rede pública municipal.

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