Preço da gasolina sobe pela terceira semana consecutiva em Porto Alegre

Em 21 dias, portanto, o preço mínimo aumentou 30 centavos e o máximo, 21

Um levantamento, atualizado hoje, de preços da gasolina comum em 40 postos da Capital mostra que os valores subiram pela terceira semana consecutiva. O custo do litro do combustível varia entre R$ 4,39, em um estabelecimento da avenida Farrapos, 1122, a R$ 4,649, em um posto da AJ Renner, 2255.

Na semana passada, era possível abastecer a preços entre R$ 4,299 e R$ 4,538. Na retrasada, o litro era encontrado a R$ 4,199, no valor mais barato, e a R$ 4,499, no mais caro. Em fim de abril, os valores eram de R$ 4,09 a R$ 4,438.

Em 21 dias, portanto, o preço mínimo subiu 30 centavos e o máximo, 21. Nesse intervalo, o Procon apurou três reduções e 40 aumentos de preço entre os postos participantes da pesquisa.

Quanto ao álcool, os valores vão de R$ 3,670 e R$ 4,099, sem variação aparente mais significativa.

O consumidor pode incluir na pesquisa do Procon o posto mais próximo de casa. Quem quiser contribuir para o levantamento deve contatar o Procon municipal através do Twitter ou via mensagem inbox no Facebook enviando fotos. Devem constar também o nome do posto e o endereço.

Veja a tabela de preços que o Procon divulgou hoje:

Ministro admite que preço sobe demais e promete medidas de governo

Mais cedo, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, disse que é preciso discutir o preço dos combustíveis no Brasil. Ele avaliou que o preço “está subindo demais”, e revelou que medidas estão em discussão, como a redução do PIS/Cofins e do ICMS.

“Está subindo demais. Já tinha conversado anteriormente com o presidente [da Petrobras] Pedro Parente. Cheguei até, em determinado momento, a conversar com o presidente do Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica], porque havia alguma distorção que ninguém entendia e é fundamental que as pessoas entendam”.

Segundo o ministro, a Petrobras pratica uma política de preços correta, mas é preciso entender que a composição do preço envolve outros fatores. “Então, temos que, juntos, entrar na discussão desses outros fatores, porque a gasolina, e o combustível de modo geral, sobretudo o gás de cozinha, não é um bem conspícuo”.

Para o ministro, os impostos são muito elevados e, segundo ele, já está em discussão a possibilidade de reduzir o PIS/Cofins e o ICMS. A discussão sobre o preço dos combustíveis, na visão dele, também deve envolver a Petrobras, pela importância que exerce como fornecedora.