Governo celebra 97 anos do Palácio Piratini e entrega obras de climatização

O investimento foi de aproximadamente R$ 2 milhões com recursos da Lei Rouanet patrocinados pelo Banrisul

Prédio é tombado pelo patrimônio histórico | Foto: Karine Viana/Palácio Piratini

Sede do governo estadual e palco de um dos mais importantes movimentos históricos dos últimos cem anos da República, a Legalidade, o Palácio Piratini completa, nesta quinta-feira, 97 anos de fundação. Tombado pelo patrimônio histórico, o acervo histórico do Palácio reúne mobiliários de época, luminárias, decoração e pinturas do artista Aldo Locatelli.

Em comemoração à data, foi entregue nesta manhã as obras de climatização do segundo pavimento da Ala Governamental do prédio, onde ficam os dois principais salões: o Negrinho do Pastoreio e o Alberto Pasqualini, que diariamente recebem atividades.

O projeto de climatização foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE) e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), já que o Piratini é um bem tombado nas esferas estadual e federal.

De acordo com o presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, Miguel Frederico do Espírito Santo, o investimento foi de aproximadamente R$ 2,2 milhões com recursos da Lei Rouanet patrocinados pelo Banrisul. “O projeto foi feito pelo Instituto Histórico e Geográfico, foi aprovado pelo Ministério da Cultura e, a partir daí, se buscou identificar os possíveis fornecedores de recursos. Nós encontramos algumas dificuldades em função de tetos estabelecidos pelo governo federal e a situação econômica pela qual passa o Brasil, mas, ao final, nós conseguimos através do Banco do Rio Grande do Sul a locação de recursos necessários”, explica.

O governador José Ivo Sartori saudou a participação do Banrisul na captação de recursos das obras de climatização do Palácio. Ele disse que essa é uma ação bem “vendida” pelo banco e aproveitou para ironizar aqueles que criticam a venda de ações: “Essa é uma venda que não será contestada por ninguém”.

O projeto, do arquiteto Edegar Bitencourt da Luz, foi elaborado de maneira a causar a menor intervenção possível. O sistema foi implantado sobre os forros de estuque existentes nos ambientes e as casas de máquinas ficam sobre a cobertura da Ala Governamental. A execução da obra foi da empresa Arquium Construções e Restauro.

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