Exército isola área para reconstituir morte de Marielle e Anderson

Imprensa é mantida afastada, bem como moradores do bairro, curiosos com a movimentação

A police investigator inspects the car where Rio de Janeiro city councilor Marielle Franco was shot dead in Rio de Janeiro, Brazil March 15, 2018. REUTERS/Ricardo Moraes

Um grande esquema de segurança é adotado, na noite desta quinta-feira, em torno do local onde a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram mortos, no Centro do Rio de Janeiro, para a reconstituição do assassinato.

Soldados do Exército realizaram o bloqueio de várias ruas próximas ao ponto exato onde os dois foram baleados, em 14 de de março, no Estácio.

O trabalho dos peritos da Polícia Civil vai começar às 22h, horário aproximado do crime, quando o carro de Marielle foi fechado por outro veículo e atingido por 13 tiros.

Quatro testemunhas participarão da reconstituição, a fim de, entre outras coisas, tentar definir se o som dos tiros que ouviram eram de pistola ou de metralhadora.

Tiros reais serão disparados, contra sacos de areia, para que as testemunhas tenham o som exato da rajada que vitimou Marielle e Anderson.

Para preservar a identidade dessas testemunhas, a área no entorno também foi isolada com dezenas de metros de lona preta, impossibilitando a visualização dos trabalhos da perícia.

A imprensa é mantida afastada, bem como moradores do bairro, curiosos com a movimentação. O Exército informou que disponibilizou 200 homens em apoio para a operação.