O chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, delegado Emerson Wendt, vai pedir prioridade no laudo que deve esclarecer de que arma partiu o disparo de fuzil que matou o policial civil Leandro de Oliveira Lopes, na quarta-feira, no Vale do Caí. Conforme a Polícia, a investigação vai elucidar se o tiro saiu do armamento dos criminosos ou se partiu da arma de outro colega de Leandro – o chamado “fogo amigo”.
Conforme Wendt, normalmente a perícia demora até 30 dias para finalizar laudos do tipo. “Vamos ver se sai essa informação antes, precisamos ter prioridade nessa investigação em todos os aspectos”, salientou.
A investigação do caso sobre a morte de Leandro de Oliveira Lopes, está a cargo do delegado regional do Vale do Caí, Marcelo Farias Pereira. Nesta sexta-feira, Pereira solicitou, também, informações sobre todos policiais que atuaram na operação e que arma usaram.
O crime
O policial civil, de 30 anos, morrreu assassinado em uma operação em Pareci Novo, no Vale do Caí, na manhã de quarta-feira. O inspetor de policia Leandro de Oliveira Lopes foi atingido por um tiro de fuzil, que atravessou o colete balístico, pelas costas, ao tentar cumprir um mandado de prisão de um foragido ligado ao tráfico de drogas. Dois parentes desse homem – identificado como Valmir Ramos, o “Bilinha”- foram detidos ontem e liberados após prestarem depoimento.