Bombeiros voltam atrás e buscam 44 não localizados nos escombros

Mais cedo, major da corporação havia reduzido para 29 o número de pessoas não encontradas e que poderiam estar soterradas no local

Prédio de 26 andares em chamas desaba em São Paulo

O Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo voltou atrás na manhã desta quarta-feira (2) e, conforme publicação no perfil oficial do Twitter, agora trabalha com o número de 44 pessoas não localizadas após o desabamento do prédio Wilton Paes de Almeida, no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. A informação tem como base os dados da Assistência Social.

Mais cedo, um major da corporação havia reduzido para 29 o número de possíveis vítimas que estariam soterradas sob os escombros do prédio que desabou na madrugada de terça-feira (1º).

Oficialmente, as equipes dos Bombeiros só têm certeza de uma vítima, um homem que estava sendo resgatado do incêndio na hora da queda do edifício.

Nesta madrugada, os bombeiros acharam o cinto e a corda usados na tentativa de resgatar um morador, justamente na hora do desmoronamento. Até o momento, o corpo não foi encontrado.

O trabalho é cuidadoso para não machucar pessoas supostamente soterradas. Durante as primeiras 48 horas em que ainda serão feitas buscas por feridos, as retroescavadeiras serão usadas só no entorno do prédio.

Os Bombeiros acreditam que 146 famílias moravam no prédio, cerca de 400 pessoas. A refrigeração da estrutura, ainda muito quente, é para que haja segurança para que os trabalhos manuais comecem a ser realizados.

Nesta quarta-feira (2), técnicos da Defesa Civil voltarão aos prédios vizinhos para fazer avaliações.