Feriado do Dia do Trabalhador supera estimativa de fluxo para o litoral Norte

Mais de 53 mil veículos passaram, entre ontem e as 15h de hoje, pela praça de pedágio de Santo Antônio da Patrulha

O feriado do Dia do Trabalhador, celebrado na próxima terça-feira, já levou mais de 53 mil veículos ao litoral Norte do Rio Grande do Sul – 28,4 mil na sexta-feira e 24,8 mil até as 15h deste sábado. O volume supera a estimativa da Triunfo Concepa, que era de 50 mil veículos passando pela praça de pedágio de Santo Antônio da Patrulha, entre ontem e hoje. Outros 28 mil veículos passaram, desde esse sábado, pelo pedágio de Eldorado do Sul rumo ao interior. A estimativa era de 35 mil até o fim do dia de hoje.

A Concepa recomenda que, na volta do feriadão, o motorista prefira pegar a estrada até as 14h de terça. A concessionária informou que opera com reforço operacional de 30% nas equipes e veículos de atendimento.

Operação Viagem Segura do Dia do Trabalho

Entrou em vigor na madrugada de ontem e vai até a noite de terça-feira a Operação Viagem Segura do Dia do Trabalho, no Rio Grande do Sul. Entre 2007 e 2017, esse se tornou o terceiro feriado com mais mortes no trânsito gaúcho, atrás apenas do Dia das Mães e do Dia dos Pais, o que mantém as autoridades em alerta.

Nesses 11 anos, o Detran RS identificou uma média de 7,1 mortes por dia, pouco abaixo da média diária dos fins de semana em que não há operação (7,3 óbitos/dia) – e acima da média geral dos 15 feriados e datas comemorativas em que a operação acontece (6,3 mortes/dia).

Isso corresponde a dizer que a cada 3 horas e 22 minutos, uma pessoa perde a vida no trânsito no feriadão do Dia do Trabalho. No ano passado, foram 24 mortes em quatro dias de operação, considerando as pessoas que morreram até 30 dias pós-acidente. Em 2016, foram 15 mortes no mesmo período.

Quanto aos locais em que ocorreram os óbitos, 61% se deram em rodovias (federais e estaduais) e o restante em perímetro urbano. Nos municípios, destaque para Porto Alegre (14 mortes), seguida por Pelotas (nove) e Gravataí (oito). Somente as rodovias BR-116, BR-290 e RS-122 responderam por 23,5% das mortes ocorridas no período.