Conselho Tutelar de Pelotas faz paralisação por melhorias de trabalho

O grupo se concentra desde quarta-feira em frente à Casa dos Conselhos. Foto: Cíntia Rosário / Divulgação / CP

O grupo se concentra desde quarta-feira em frente à Casa dos Conselhos. Foto: Cíntia Rosário / Divulgação / CP
O grupo se concentra desde quarta-feira em frente à Casa dos Conselhos. Foto: Cíntia Rosário / Divulgação / CP

Os aproximadamente 30 conselheiros tutelares de Pelotas, no Sul do Estado, realizam atendimento apenas de casos de urgência e emergência. Conforme o conselheiro tutelar Neimar Lima, a principal reivindicação é a falta de veículos para deslocamento dos conselheiros. “Só temos um carro e o Conselho Tutelar é dividido em seis regiões diferentes da cidade. Hoje [quinta-feira] veio mais um veículo, mas nada oficial ainda. Estamos atendendo da forma que a Prefeitura nos disponibilizou”, disse. O grupo se concentra desde quarta-feira em frente à Casa dos Conselhos. Uma reunião está marcada para a próxima segunda-feira, às 16h, no Ministério Público.
“Esperamos chegar a um acordo com o município. Outra reivindicação é que só temos uma linha que faz ligações para celular e precisamos de uma alternativa para isto. Queremos servir bem à população, mas sem condições é complicado”, lamenta. Ele explica que a mobilização é para mostrar a impossibilidade de deslocamento para a comunidade.
A diretora da Casa dos Conselhos, Sabrina Konig, confirmou as reivindicações. No mesmo local, além das seis microrregiões do Conselho Tutelar, funcionam os conselhos de Educação, Saúde, Pessoas com Deficiência, da Criança e do Adolescente, de Assistência Social, além da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres. “São 12 conselhos que funcionam efetivamente na Casa dos Conselhos, com uma linha para ligar para telefone celular”, admitiu. Sobre a questão dos carros, a diretora afirmou que são cinco carros, mas três estão na oficina. “Temos três veículos cedidos por secretarias parceiras e a prefeita Paula Mascarenhas autorizou a locação de um carro em caso de necessidade.” Ela admite que a situação não é a ideal, “mas é o que pode ser feito de momento”.