Lula só deve se entregar após missa em homenagem a Marisa, dizem interlocutores

Lula, Dilma e Gleisi se reuniram com líderes sindicais. Foto: Reprodução/Twitter/Lindbergh Farias

Dois emissários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seguem negociando com a Polícia Federal os termos para que o petista seja preso. Ainda não há detalhes sobre o procedimento a ser adotado. Pela PF, quem negocia é o delegado Igor Romário de Paulo, chefe da Lava Jato em Curitiba.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, fontes próximas de Lula informaram a cúpula da Segurança Pública de São Paulo que o ex-presidente deve permanecer no Sindicato dos Metalúrgicos até o final da missa em homenagem à mulher, Marisa Letícia, nascida em 7 de abril e falecida no ano passado. A cerimônia é prevista para a manhã deste sábado. Após a missa, os advogados informaram aos negociadores que o presidente pretende se entregar em São Paulo.
A PF não executa prisões após as 18h, mas policiais ouvidos pelo Estadão disseram à reportagem que caso o ex-presidente resolva se entregar é possível recebê-lo em São Paulo para que depois se faça a remoção dele a Curitiba. Um avião da PF segue no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Congonhas.
Nesta sexta-feira, as duas partes se falaram após o término do prazo dado pelo juiz Sérgio Moro, que venceu às 17h, para Lula se entregar voluntariamente. A reportagem apurou que, em um primeiro momento, os interlocutores de Lula relataram que o petista está à disposição da PF, mas não pretende se entregar. “Que venham me pegar”, disse o ex-presidente a um aliado, segundo esse relato.
Entretanto, uma fonte da PF afirmou à reportagem que a sinalização dos interlocutores do petista era de que Lula se entrega, mas dentro do “tempo” dele.

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