Aos menos 600 pessoas, a maioria mulheres ligadas ao Movimento Sem Terra (MST), realizaram, na manhã desta quinta-feira, uma caminhada pelo Centro de Porto Alegre em razão do Dia Internacional da Mulher e contra a retirada de direitos sociais. O grupo se concentrou próximo da Estação Rodoviária, por volta das 8h, antes de percorrer diversos trechos da região central da cidade.
Durante a caminhada, que começou pela avenida Mauá, o grupo de mulheres exibiu diversas faixas de movimentos feministas e políticos. Além de cartazes pedindo o fim da violência doméstica e a legalização do aborto, faixas pediam o retorno da ex-presidente Dilma Rousseff.
Sílvia Marques, uma das coordenadoras nacionais do MST, exaltou o dia de lutas do movimento das mulheres. “Hoje é o dia internacional de luta de nós, camponesas e urbanas. Estamos reafirmando o processo de luta e resistência em defesa da soberania do nosso país e em defesa da classe trabalhadora. Para nós, esse processo é muito especial, aqui tem homens e mulheres na luta. O dia 8 de março é um marco histórico e seguiremos com a resistência até conquistarmos todos os direitos”, explanou.
Algumas das principais ruas e avenidas do Centro da cidade ficaram bloqueadas para a passagem das manifestantes. O movimento terminou em frente ao Palácio Piratini. A Brigada Militar (BM) e a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) acompanharam a caminhada e orientaram o trânsito.
*Com informações da repórter Jéssica Moraes
