Rodrigo Maia admite concorrer ao Planalto pelo DEM nas eleições de outubro

Presidente da Câmara deve reforçar lista de candidatos  Foto: Billy Boss / Câmara dos Deputados / CP
Presidente da Câmara deve reforçar lista de candidatos Foto: Billy Boss / Câmara dos Deputados / CP

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), deve reforçar a lista de pré-candidatos na disputa de outubro ao Planalto. O indicativo foi dado pelo próprio democrata nesta segunda-feira em entrevista exclusiva ao programa Esfera Pública, da Rádio Guaíba. “Posso aceitar este desafio, se houver um processo bem definido e um projeto claro do partido, que represente o novo ciclo da política brasileira. Topo participar de um processo que tenha risco, mas de forma nenhuma posso participar de uma aventura”, pontuou. Na próxima semana, o DEM irá realizar convenção para bater martelo em torno da candidatura ao Planalto, adiantou Rodrigo Maia.
O presidente da Câmara também comentou que a iniciativa da intervenção federal no Rio de Janeiro não têm foco político e eleitoral, mas destacou não ver problema se, no caso de êxito da operação, o cenário se tornar favorável à eventual candidatura de Michel Temer (PMDB) à reeleição. “Se a intervenção tiver os resultados que a população do Rio e do Brasil esperam, e se as consequências gerarem condições para que, lá na frente, o presidente seja candidato, para mim, não tem problema nenhum. Espero é que não se misture a eleição com a intervenção, que o planejamento, que já esta atrasado, seja apresentado, e que haja orçamento para isto. Minha preocupação é que dados políticos façam com que a intervenção não tenha o foco correto”, disse.
Rodrigo Maia ainda destacou que apoia a criação do Ministério da Segurança e que a medida representa que, pela primeira vez desde a redemocratização, um presidente tomou para si a responsabilidade sobre à área. Em relação as 15 medidas econômicas anunciadas pelo governo na última semana, muitas já em tramitação no Congresso, o deputado foi crítico e sustentou  que não se trata de uma pauta do Planalto, mas do Legislativo. “Quem desenhou quase toda essa pauta fomos eu e o Eunício (Oliveira, presidente do Senado) em uma reunião. Ela não representa uma nova agenda de superação à Reforma da Previdência. Se o governo quer uma agenda para superar a previdência, e em função da necessidade de se organizar as despesas publicas, ai é uma nova agenda que ainda não foi apresentada, mas que deveria. Olhando para 2019, o próximo presidente terá muitas dificuldades”, avaliou.

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