Entidades protestam em Porto Alegre contra transporte de animais vivos

Entidades protestam em Porto Alegre contra transporte de animais vivos | Foto: Mauro Schaefer / CP

Entidades protestam em Porto Alegre contra transporte de animais vivos | Foto: Mauro Schaefer / CP
Entidades protestam em Porto Alegre contra transporte de animais vivos | Foto: Mauro Schaefer / CP

Diversas entidades de ativistas que atuam em defesa dos animais se reuniram e realizaram um protesto, no início da tarde deste sábado, contra o transporte de animais vivos em navios. A manifestação, que reuniu dezenas, ocorreu no Largo Glênio Peres, no Centro de Porto Alegre. Todos os manifestantes vestiam preto, em luto, pela decisão da Justiça liberou toda a exportação de gado vivo do Brasil, no início de fevereiro, permitindo um transporte de mais de 25 mil bois vivos para a Turquia. O navio que levou 16 dias para chegar ao país euro-asiático, saiu do porto de Santos, em São Paulo.
Quem passava pelo local pôde observar diversos cartazes com sobre a exportação de carga viva, considerada pelos ativistas como uma ação “cruel e desnecessária”. Além dos cartazes, um grupo também demonstrou, através de uma peça teatral, como os gados são tratados durante estes transportes. Conforme uma das organizadoras do protesto e integrante da organização Ativistas Unidos, Ativismo Vegano (Atu Ativeg), Juliana Coube, o evento é mundial e aconteceu inclusive na Turquia.
“Essas vidas são importadas daqui, burlando e driblando todas as leis de bem-estar animal e, já que existe a legislação, ela precisa ser cumprida. Isto não tem ocorrido. Nosso objetivo é despertar a sociedade para o que está acontecendo”, disse. Segundo Juliana, as entidades querem que este tipo de transporte seja banido pela Justiça. “Não concordamos com nenhum abate, sabemos que não há alternativa com menos sofrimento para os animais, pois eles são sencientes, ou seja, eles são capazes de sentir sensações e sentimentos de forma consciente), no exterior os animais são mortos das piores formas, é muito diferente do que é feito no Brasil”, ressaltou.