Proprietária de clínica interditada em NH vai para prisão domiciliar

Clínica fica em centro comercial em Novo Hamburgo | Foto: Stephany Sander / Especial / CP

A juíza Angela Roberta Paps Dumerque, da 2ª Vara Criminal de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, concedeu no início desta tarde desta sexta-feira a prisão domiciliar à proprietária da clínica de vacinas Vacix, presa desde a quarta-feira. Segundo o advogado Luiz Gustavo Puperi, que responde pela defesa da farmacêutica, ela deve ser liberada nas próximas horas para cumprir sua pena em casa, na cidade de Dois Irmãos.
A clínica, localizada na Av. Doutor Maurício Cardoso, é suspeita de aplicar vacinas vazias de meningite tetravalente ACWY, meningo B e febre amarela e segue interditada. Pela manhã, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul negou o pedido de habeas corpus da farmacêutica. Além de comemorar a decisão, Puperi ainda criticou a “infundada” manifestação do secretário da Saúde, João Gabbardo, que afirmou que a clínica aplicava vacinas com seringa vazia. “É impossível aplicar ar nos clientes, pois haveria inchaço na hora. Vamos provar com laudos que a denúncia não procede”, dispara.
A farmacêutica foi presa nessa quarta, após ação da Polícia Civil e da Vigilância Sanitária de Novo Hamburgo. Durante a operação, agentes policiais constataram a fraude na aplicação de vacinas e prenderam, em flagrante, a proprietária.
No mesmo dia, o juiz Marcos Braga Salgado Martins, da 2ª Vara Criminal do Foro de Novo Hamburgo, decretou a prisão preventiva – por tempo indeterminado – da investigada.