Ainda falta análise ambiental para obra do viaduto da ERS 040 e ERS 118 sair do papel

Mesmo após a confirmação de que a obra da ERS 040 com a ERS 118 fosse, finalmente, iniciar em fevereiro, parece que ainda faltam alguns detalhes para que ela saia do papel. Segundo o presidente da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Nelson Lídio Nunes, é necessário que algumas análises sejam feitas no projeto para que a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) libere ambientalmente a construção do viaduto.
Conforme o presidente, a população não precisa se preocupar. “Está praticamente encerrada a questão de que vai haver o viaduto no local. A única coisa que nos falta ainda é que a Fepam avalie a área ambientalmente. Não estamos atrasados, pelo contrário, estamos rigorosamente dentro do prazo determinado inicialmente. Só precisamos que os motoristas entendam que é normal que trabalhemos com alguns dias a mais ou a menos”, comenta.
Segundo presidente, a expectativa com a obra é diminuir o tráfego de veículos na rodovia. “Ela vai começar em seguida, disso temos certeza. Até porque foi uma espera de mais de 30 anos e na semana que vem já conseguiremos afirmar que dia as obras iniciarão exatamente”, salienta Nelson.
A obra
Para a execução da obra, o investimento foi cortado pela metade. O projeto inicial previa R$ 33 milhões para a construção do viaduto, agora – mais simplificada – a estrutura custará R$ 14 milhões. O viaduto será menor, contudo a EGR não precisou as dimensões. A estrutura terá pista dupla, sendo que a EGR prevê eventual duplicação da rodovia. Há ainda a previsão de melhorias na sinalização e inspeção de estruturas como pontes. E, no novo projeto, não será preciso realizar desapropriações de áreas, já que será usado a própria faixa da rodovia.
A rodovia tem pouco mais de 90 quilômetros que separam Balneário Pinhal, no Litoral Norte, e Viamão, na Região Metropolitana. O trecho pode ser completado em aproximadamente uma hora e meia. Normalmente, devido ao trânsito intenso o tempo aumenta.
A licitação da obra foi realizada em 2010 pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Mas, em 2017, a administração do trecho foi transferida para EGR, por decreto do governador.