Sob protestos, Ministro da Saúde entrega recursos a hospitais no RS

Com protesto de servidores vinculados ao Grupo Hospitalar Conceição, o Ministro da Saúde Ricardo Barros entregou recursos e participou de inaugurações em Hospitais de Porto Alegre. Na capital, recursos foram destinados para o Hospital São Lucas da PUC e Grupo Hospitalar Conceição (GHC).
No início da manhã desta quinta-feira, Barros visitou as instalações da PUC onde anunciou destinação de R$ 70 milhões para equipamentos e infraestrutura do hospital. Depois, o ministro participou da inauguração da subestação de energia e do lançamento da pedra fundamental do Centro de Oncologia e Hematologia no Grupo Hospitalar Conceição. A unidade vai contar com quase 100 leitos e estrutura para realizar transplante de medula óssea, além do tratamento completo para pacientes com câncer.
Conforme o Ministro da Saúde, Ricardo Barros, serão ao todo R$ 125 milhões em investimentos no Centro de Oncologia e Hematologia que deve ficar pronto em até cinco anos. “Foi através de economias que podemos anunciar R$ 70 milhões para investimentos em reformas e equipamentos. Anunciamos R$ 33 milhões que é parte dessa obra que custa 125 milhões já equipados para o centro de oncologia. E também para recursos da subestação, além de recursos para instituto do cérebro”, afirmou.
Servidores do GHC ligados à Associação dos Servidores do GHC (Aserghc) e ao Sindisaúde-RS protestaram durante visita do ministro ao complexo hospitalar. Aos gritos de “Fora Temer”, os trabalhadores reclamavam da falta de pessoal e as dificuldades de trabalho nas unidades.
Em relação ao protesto, Barros disse que as manifestações são democráticas e disse estar feliz em gastar recursos na saúde ao invés de indenizações de funcionários que colocaram ações trabalhistas contra a instituição. “Manifestações são democráticas. Nós viemos aqui trazer recursos significativos para o GHC. São 125 milhões para o novo bloco de oncologia e hematologia. A subestação inaugurada e 30 novas UTIs no Cristo Redentor e portanto não há nenhuma razão para protestos. A não ser que aqueles que viviam no GHC de ações trabalhistas contra o hospital e que com a reforma trabalhista perderam essa oportunidade. Mas nós contribuintes estamos muito felizes com a oportunidade de gastar recursos na saúde e não pagando indenizações indevidas a justiça do trabalho”, afirma.
No período da tarde, o Ministro visita e anuncia recursos para outras duas casas de saúde: Hospital São Vicente de Paulo, em Passo Fundo e o Hospital Geral, em Caxias do Sul.